As nanopartículas de óxido de zinco, ZnO, são uma forma de óxido de zinco em que o composto é formado em partículas individuais com tamanho bem reduzido de 20 nanômetros de diâmetro.
As partículas são transparentes, o que efetivamente faz com que filtrem as luzes ultravioleta A (UVA) e ultravioleta-b (UVB). São então revestidas com silicone inerte ou camadas de óxido de alumínio e tendem a se aglutinarem em grupos com 200 a 500 nanômetros de diâmetro. Em comparação, o diâmetro médio de uma hemácia do sangue humano é de 100 nanômetros.
Os usos do óxido de zinco em nanopartículas inclui bloqueadores solares em cremes e loções, como um composto antibacteriano e fungistático adicionado aos revestimentos transparentes como verniz para superfícies de madeira, revestimento ultravioleta (UV) protetor em filmes de plástico para janelas e óculos e em tecidos feitos a partir de polímeros sintéticos.
Um dos usos mais antigos e mais controversos de nanopartículas de óxido de zinco é como um agente de bloqueio dos raios ultravioletas do sol em protetores solares. O tamanho específico das partículas do óxido de zinco no filtro solar, e não a natureza química do próprio composto, é o que constitui um risco para a saúde humana. Isto porque, em uma escala tão pequena, as nanopartículas têm uma área de superfície muito maior em comparação com a sua massa líquida, o que pode torná-las substâncias altamente reativas.